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Deus Oneiros
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Oneiros/Patrick
Oneiros/Patrick
Deus Oneiros
Deus Oneiros

Ficha de Patrick de oneiro  Empty Ficha de Patrick de oneiro

30/07/12, 05:36 pm
Oneiros/Patrick
Ficha de patrick de Oneiros [[


Nome : patricke de oneiros
Sexo : Masculino
Data De Nascimento/Idade:10/8/1695
Local de Nascimento : Sub mundo
Local de Treinamento : Sub mundo
Mestre : Hades
Sapuris Que Desejo :Kamui de Oneiros
Me Defino Como Alguém :calmo e não tem nenhum pouco de bom

Aparência
Forte e nem muito musculoso e nem um pouco magro tem cabelos loiros olhos azuis 1.85 de altura e quando anda todo o seu poder aparece aterrorisando o seus
inimigos o seu cosmo é tão poderoso que até seus irmãos se ajuelharam diante dele e ele possui um poder digno de um deus sua kamui era a mais desejada de todas e quado ataca a escuridão envolvi diante de seu oponente fazendo que ele fique aterrorisando e dentro daquela escuridão e agoiando o seu oponente.

Perfil Psicológico

Calmo não tem piedade e quando ades manda Patrick de Oneiro matar alguem ele faz direitinho com muita dor e sem piedade mais nunca luta com trapassa e nunca perdeu uma batalha e uma das caracteriscas dele e sempre matar alguem por brincadeira se ele não matar alguem fica louco
e também ele tem uma característica Oneiro pode controlar o sentimento das pessoas fazendo com que elas se matem ou matar por agonia.

Técnicas

Nome do Golpe: Destruição da escuridão
Requerimentos : Ser o Deus Oneiros
Gasto em COSMO : -300
Descrição do Golpe : Esse ataque permite que Oneiros faça uma camada de escuridão envolvendo o seu oponente e agonizando ele la dentro e não tem nenhum ataque e nehuma defesa que faça esse ataque parar e quado alguem joga um ataque para se livrar o ataque volta com o poder dobrado tirando a vida do seu próprio atacante o destruindo então esse ataque não tem como se livrar.
Dano Retirado :- 400

Nome do Golpe: Exclamação da escuridão
Requerimentos : Ser o Oneiro
Gasto em COSMO : -600
Descrição do Golpe : Oneiro faz uma marca no chão com seu cosmo que envolve todo o lugar que esta com uma escuridão aterrorizante que o seu oponente fica louco e ele usa o golpe final e mata seu inimigo
como um soco repleto de cosmo ou um chute muito poderoso e também esse ataque tem uma característica o oponente de Oneiro não consegue velo ou ouvilo andando então para matar uma pessoa é muito fácil com esse ataque.
Dano Retirado : -700


História

”Por muitos séculos eu sofri...”

Tudo começa em um passado longínquo, quando os Oneiroi foram criados. Filhos de Hypnos e da Noite, essas criaturas tinham as mais variadas formas e sua única missão era reger os sonhos dos deuses e dos humanos no lugar de seu pai. Dentre eles, um se mostrou superior, sendo-lhe atribuído o título de Oneiros. A ele foi atribuído um palácio no mundo dos sonhos, de onde por séculos esse semi-deus passaria a reinar sobre todos os outros oneiroi, de onde poderia ver a todos os sonhos, de onde seria a voz dos deuses para com os heróis. No início, quando a humanidade ainda acreditava em seus deuses, Oneiros foi consagrado, recebeu templos e a adoração não só dos humanos, mas de outros Oneiroi. Isso inflou seu ego de maneira tremenda que, no futuro, seria o motivo de sua ruína. Mas, aí, a humanidade começou a esquecer os deuses. O advento da ciência serviu para que os deuses menores, como Oneiros, fossem esquecidos. Logo, somente o panteão recebia adoração e oferenda em seus templos: Hades, Poseidon, Atena, Zeus... Aos que mais trabalhavam, sob a perspectiva do oneiroi, restou o esquecimento.

Tudo só podia ir de mal a pior. Zeus abandonou a Terra para sua filha, Atena, e a batalha pelo solo humano começou. Primeiro, Poseidon enfrentou-a para uma derrota lastimável. Depois, os Gigas e, então, Ares. Todos sucumbiram diante do poder da deusa da Justiça. Não demorou muito e Hades também entrou num ciclo de guerras. O Mundo dos Sonhos fica no Submundo, onde o Imperador dos Mortos também habita. Assim, foi fácil para ele introduzir quem nada tinha a ver com o jogo dos deuses numa batalha sangrenta. A sala do trono de Oneiros foi invadida por Hypnos, o deus do Sono, enquanto o primeiro coordenava os sonhos na Terra. Seu Pai estava ali por ordem do imperador: “os oneiroi deverão lutar por seu verdadeiro e único senhor, se desejam manter seu reino de fábulas em meu domínio”. Assim, Hypnos usou suas próprias mãos para rasgar a alma do filho, Oneiros, em quatro pedaços diferentes: daí surgiram Morpheus, Phantasos e Icelos, seus três novos irmãos. Ao original, restava apenas a dor amarga e o sentimento vazio do poder que havia sido retirado. O domínio de Oneiros foi também partido em três: Fobia, Phantasia e Morphia, ao oneiroi de outrora não restava nada: compartilharia do domínio dos irmãos.

Nas trevas, Oneiros remoeu aquele acontecimento enquanto participava da guerra, reduzindo ao pó os santos de Atena. Conforme seus irmãos morriam, o oneiroi conseguia readquirir sua essência, sentindo-se cada vez mais completo. Mas logo ficou óbvio que a derrota de Hades seria inevitável. Mesmo com sua alma reconquistada, o semideus não foi capaz de competir com os santos de ouro que, com a bênção de sua patrona, enviaram o oneiroi de volta ao mundo dos sonhos. A guerra fora perdida. Oneiros, o único do quarteto que não fora reduzido a cinzas, retornou para o mundo dos sonhos onde voltou a sua posição de antes: reger os sonhos do mundo. Entretanto, jamais perdoaria aqueles que desmontaram o seu mundo. Os séculos foram se passando, os quais a deidade usou para absorver o máximo que pode retirar das essências de seus três irmãos antes que elas fossem tomadas novamente.

Anos se passaram sem movimento de nenhum dos deuses. Oneiros aproveitou-os para começar a arquitetar sua sobrevivência. O semideus deixou o mundo dos sonhos e caminhou pelo Hades, passando pelos seus portões, encontrou Charon, o barqueiro do Inferno. A ele pagou a travessia e, com mais moedas do que uma alma poderia carregar, manipulou-o para que ele lhe fizesse um favor. Os mortos não chegariam aos campos da morte, pois seguiriam além no rio Estige, seguiriam rumo ao portal do mundo dos sonhos. Já dentro do Hades, Oneiros seguiu mais e mais para seu interior a fim de encontrar três senhoras de grande poder: as Moiras. Elas estavam nos confins do submundo e chegar lá sem ser incomodado foi um grande desafio, mas conseguiu graças a uma conhecida de muito tempo atrás, Apate, o espírito do engano. Nunca Oneiros sentiu-se tão grato a um humano por cometer um erro. Convencer Apate foi o mais fácil, já que, se tudo ocorresse como planejava, não só Oneiros subiria ao status de Deus, como Apate poderia tornar-se uma deidade menor.

As Moiras (também conhecidas, em Roma, como as Parcas) ficaram surpresas em ver Oneiros perante elas. Acostumadas com a solidão – afinal, estavam muito ocupadas tecendo o destino de todos, deuses e homens, sentiram-se quase ultrajadas por um estranho ali. Normalmente intangíveis, as Parcas nada puderam fazer quando Oneiros as raptou para o mundo dos sonhos, onde, no palácio de Morpheus, usou novamente da ajuda de Apate para saber o futuro. Não foi uma escolha sábia. Haveria, sim, uma grande guerra entre o deus do mundo inferior e a deusa da Terra e nela Oneiros encontraria o seu fim. Indignado, o oneiroi enviou as três mulheres de volta ao seu posto no submundo. Apate tentou acalmá-lo, mas nada parecia aplacar a fúria de uma entidade que descobrira que o fim estava próximo. Para os humanos, 300 anos são um tempo infindável. Para um deus, são apenas alguns segundos. Oneiros não foi visto fora do mundo dos sonhos durante muito tempo, tramando algo que pudesse enganar o destino.

”Cometi muitos erros, sem dúvida...”


Um século se passou. Oneiros sabia que as preparações para uma nova batalha chegariam em breve. Mas para ele, a batalha já havia começado. Logo o desvio das almas para o mundo dos sonhos, feito pelo barqueiro Charon, fora descoberto. A tortura da pobre alma fez com que ele revelasse os mandatários daquela blasfêmia. Apate foi a primeira a ser encontrada. A punição divina para o espírito do engano fora uma nova prisão na Terra, em algum lugar de onde hoje está a Alemanha. Oneiros fora encontrado no palácio de Morpheus pelo seu próprio pai, Hypnos, que o torturou durante cinco anos, para depois rasgar-lhe a essência novamente, regenerando Icelos, Morpheus e Phantasos, aos quais ordenou que prendessem Oneiros dentro do mundo dos sonhos para que de lá nunca mais saísse. E assim foi feito. No exílio, o semideus ficou remoendo os erros do passado, as atrocidades cometidas contra ele no presente e o fim que o aguardava no futuro das Moiras. Algo tinha que ser feito, não podia acabar daquele jeito, não podia.

Para ele, o tempo logo pareceu distorcido. Não sabia quando segundos passavam, não sabia quantos anos, séculos ou milênios foram deixados para trás naquela escuridão em que fora aprisionado, naquele mundo sem sonhos. Irônico. Pelos deuses Oneiros foi preso, pelos deuses seria liberto. Geras, o deus da velhice, surgira diante do Oneiroi para partilhar a sua sabedoria. Ele escutara a história do semideus através dos espíritos que caminhavam no Hades e, ganancioso por uma chance de integrar um novo panteão divino, contara ao semideus os últimos acontecimentos e ensinara-lhe coisas preciosas: dentre elas, como escapar daquela prisão. Durante anos Geras e Oneiros conversaram, até que o momento certo para a fuga chegou. Hades e Atena desceram a Terra para se preparar para a batalha e, aproveitando-se da grande atenção atraída por tamanho fluxo de cosmo, Oneiros usou o conhecimento adquirido de Geras para fugir de sua prisão. Livre, retornara ao mundo dos sonhos e imediatamente fora colher os frutos do serviço de Charon: uma grande massa de almas condenadas escondida nos confins do reino dos sonhadores.

Ainda no mundo dos sonhos, Oneiros usou de seu poder divino para manipular aquelas almas – afinal, somente Hypnos e os demais deuses o superavam em força dentro do reino dos sonhos, criando uma carapaça de almas humanas para a sua própria. Absorvendo aquelas almas, Oneiros criou um escudo para sua essência que o tornaria indetectável uma vez que ele chegasse ao plano dos humanos. E assim o fez. Oneiros desceu a Terra e encarnou em um português recém-nascido, no corpo do qual ficaria adormecido até o início da batalha, em 1543. Aí, o corpo escolhido pelo semideus já contava seus dezoito anos. Ao primeiro sinal dó início da batalha, Oneiros libertou-se de seu esconderijo e possuiu o menino, fugindo facilmente da família que o criara e desaparecendo do mapa. Do mundo dos sonhos, Oneiros encontrou com espectros e até com os juízes de Hades, incitando-os a buscar por mais força para causar baixas no exército de Atena. Mal havia despertado, o semideus já manipulava os servos dos deuses para, no final daquela guerra, dar o golpe que o elevaria a uma posição superior à dos deuses. Iria enganar as Moiras, iria enganar a todos.

De longe, Oneiros assistiu à derrota sofrida pelos espectros de Hades com gosto, saboreando cada baixa, cada humilhação. Quando a luta terminou, retirou-se para o mundo dos sonhos, indetectável graças a carapaça de almas que criara para a sua própria. Quando voltou para a Terra, viajou durante meses buscando por deidades menores que quisessem se unir à sua rebelião, embora o sucesso fosse pouco. Conseguiu encontrar os espíritos libertos da caixa de Pandora: Oizys, a personificação do sofrimento e Momos, a personificação da culpa. Usando da lábia que vira Apate usar para abrir caminho no submundo, Oneiros convenceu os espíritos a se unirem para sua causa. Aos dois, ordenou que vagassem pelo mundo cumprindo os seus deveres, buscando quaisquer seres que quisessem partilhar dos ideais do oneiroi. Os espíritos e deuses menores não seriam mais esquecidos, tampouco humilhados pelos seus superiores. Pouco tempo se passou... e Oneiros fora encontrado pelo primeiro irmão a encarnar: Phantasos.

O encontro não fora muito promissor. Ao perceber a presença de Phantasos, Oneiros avançou contra este sem piedade. A luta não durou mais do que alguns segundos, pois, durante a mesma, o semideus das ilusões fez uma proposta difícil de resistir a Phantasos. Em uma breve trégua, os dois conversaram e decidiram se ajudar. Oneiros ensinou os segredos dos sonhos para a hospedeira de Phantasos, enquanto o irmão fortalecera a ligação entre a alma separada e a alma original. Apesar dessa pequena ajuda, o semideus original não partilhara de suas intenções com o irmão e nem pretendia fazê-lo. Após isso, o contato entre os oneiroi foi mínimo, somente o necessário para atualizações sobre o status da guerra e coisas desse tipo, nunca para compartilharem planos sombrios.


”Mas não os repetirei. Que surjam novos deuses para orar pelos atuais, pois minha ira será fatal.”



1548. O tempo dado a Oneiros para fazer suas preparações acabou. Cosmos ao redor do mundo se movimentam em direção à Alemanha e à Grécia. Os deuses chamaram seus soldados... E só cabe ao semideus dos sonhos fazer o mesmo.



HISTÓRIA (Hospedeiro)


Tudo começou em 1525, quando um casal resolveu mudar-se para o Novo Mundo, em direção ao Brasil, com a intenção de colonizá-lo para agradar ao império português. Henrique Cerraria, que tinha 30 anos na época, e Isabel, uma mulher vigorosa de 20 e poucos anos, fizeram as malas e, com muitos gastos, conseguiram preparar-se para a viagem. Dinheiro não foi um problema: Henrique era um comerciante conhecidíssimo e muito confiável, o que lhe rendia sempre bons negócios e, claro, bastante lucro. Tinha sua própria frota mercante e planejava manter os negócios nos territórios lusitano e hispânico enquanto estivesse nas terras do Brasil. O único problema era que Isabel estava grávida e, mesmo levando uma ama-de-leite, um padre versado nas artes médicas e uma parteira a bordo, não havia garantia de que o bebê pudesse sobreviver a viagem, mas isso não parou Isabel e Henrique, que viram ali uma chance de ouro de ingressar efetivamente na corte portuguesa. Dois meses após a nomeação, Henrique e Isabel partiram rumo as terras do Brasil. A viagem foi relativamente calma, a tripulação dos cinco navios que compunham a tropa do colonizador da família Cerraria só temeram por suas vidas uma única noite: quando uma tempestade terrível os assolou. Nessa noite, Isabel temia pela vida do seu filho mais do que qualquer marinheiro a bordo. O principal motivo para isso era porque, em meio aos balanços das grandes ondas, a mulher estava entrando em trabalho de parto. O resultado não poderia ter sido outro: a criança não sobreviveu.

A chegada ao Brasil foi triste e os acontecimentos decorrentes ainda mais. Isabel ainda estava abalada pela perda do filho – cujo corpo fora queimado e jogado ao mar – e ficara reclusa em uma das vilas que tentavam prosperar em meio aquele mundo novo e selvagem, no nordeste da nova terra. O comércio na Europa mantinha a família de Henrique rica, pois o novo mundo pouco tinha a oferecer àqueles que tentassem se aventurar nele. A terra escolhida por ele era difícil de cultivar, a não era exatamente um bem excepcionalmente abundante para a criação de animais e nada do que era produzido parecia compensar os investimentos. Depois de quatro anos, Henrique e Isabel resolveram levar seus trabalhadores de volta para Portugal e desistir daquela terra de ninguém. Finalmente voltariam para casa. A viagem foi bem mais tranqüila do que a de vinda, sem tempestades e, consequentemente, mais rápida, pois Henrique mantinha o navio a toda velocidade já que sua esposa não portava nenhum embrião consigo. O casal passou o ano novo em mar aberto. Quando finalmente puseram os pés em Portugal, o ano já era 1530. Um novo ano cheio de surpresas. Dois meses após a chegada, Isabel começou a apresentar os primeiros sintomas da gravidez... Depois de quatro longos anos sem uma dádiva, parecia que tudo poderia dar certo... e deu. Sete meses depois, em novembro, Pedro, o primeiro filho em dez anos de casamento, nasceu.

Assim que deu os primeiros passos, Pedro começou a ser preparado para ler e escrever e, com quatro anos, já dominava essas artes. Com cinco começou a ser acostumado ao mar: fazia longos passeios com seus pais pelo porto, por locais que tivessem ampla visão do mar e recebia de brinquedo miniaturas de barcos e bonecos de marinheiro. Tudo era uma preparação para que Pedro herdasse os negócios do pai quando este falecesse. Sendo acostumado com isso, com seis anos já queria fazer grandes viagens com seu pai que, para satisfazer o menino, o levava em passeios ao redor do porto em um barco menor e mais simples, mas jamais em viagens mais demoradas como as que Henrique costumava fazer para as Índia, por exemplo. Aos sete, o pai de Pedro começou a ensinar o jovem a desenhar mapas, atiçando a imaginação da criança para que ele desenhasse mapas de reinos míticos e mares distantes que não existiam, ensinando-o a por detalhes nas cartas marítimas e aos oito, o rapaz já mostrava aptidão com os mapas. O estudo da navegação era paralelo ao estudo padrão e, para não atrapalhar estes últimos, Henrique decidiu poupar o filho por um tempo. Quando o jovem Pedro voltou a estudar navegação, já tinha seus dez anos e a maioria dos estudos básicos concluídos, um orgulho tanto para o pai quanto para a mãe. O pai começou a levá-lo para viagens mercantis curtas, ensinando-o sobre a vida dos marinheiros e deixando que ele participasse de alguns trabalhos, para que ganhasse experiência e, no futuro, soubesse comandar seu próprio navio.

Aos doze anos, Pedro já era assistente de seu pai e acompanhava-o nas viagens mais longas ao novo mundo – para buscar algumas mercadorias dos índios – e às Índias e dava ordens tão bem quanto o capitão, seu pai Henrique. Mesmo com pouca idade, era respeitado entre os marinheiros e adorava a sensação de estar no controle de alguma situação. Sua primeira vivência de perigo em alto mar veio aos treze anos, quando uma sucessão de tempestades quase naufragou o navio do pai, “O Mercante”. Sua mãe relutou em deixá-lo navegar por um bom tempo após essa experiência de quase morte, fazendo o filho voltar para os estudos mais convencionais, se preparando para algo menos perigoso e mais técnico, talvez, com as habilidades de desenho que adquirira, Pedro se tornasse um bom arquiteto. As tentativas da mãe foram em vão: logo Pedro voltava a navegar com seu pai em busca de novas aventuras. O ano era 1543, o mesmo da trégua entre Hades e Atena. Nesse ano, mais um deus descia à Terra. Em uma viagem para as Índias, Henrique encontrou um mercador de relíquias exóticas. Dentre os itens místicos que ele carregava, dois chamaram a atenção especial de Pedro: um baú negro com adornos em ouro, que parecia contar alguma preciosidade, e uma ânfora branca que parecia vibrar somente com a presença do garoto. O garoto discutira com o pai para que esse adquirisse os dois itens, mas Henrique disse que pagaria somente por um deles, já que os preços do mercador eram abusivos. Por fim, ambos voltaram à Lisboa com o baú negro.

Henrique dissera ao filho que o baú só poderia ser aberto em Lisboa, pois Pedro começaria a entender como as coisas funcionavam no mundo: ele trabalharia no navio do pai para pagar aquele baú. De bom grado o jovem aceitou, mas, em uma noite em alto mar, a curiosidade falou mais alto. Enquanto o pai manejava o leme do navio para levá-los de volta à capital Portuguesa, Pedro desceu as escadas no convés até a cabine do pai e deu uma espiada dentro do baú. Uma bela estátua negra com detalhes em ouro estava lá. Ela brilhou em um tom arroxeado e pareceu ganhar vida nos segundos seguintes, pois um riso maligno dela saiu e a estátua se desfez em uma armadura, esta também bela, que cobriu o corpo do garoto, adaptando-se ao tamanho do mesmo. Pedro perdeu a consciência, quem estava no corpo agora era o oneiroi dos sonhos, Oneiros. Nesse dia, Henrique passaria horas gritando por seu filho desaparecido. Pedro não teve chance: jovem como era, sua mente não foi capaz de competir com o poderio do oneiroi e foi completamente subjugada. De posse de um novo corpo, Oneiros usou-o para assistir à derrota de Hades no santuário de Atena, antes de se retirar (para não dizer que fora expulso pelo poder da deusa) para o mundo dos sonhos, onde acostumou o corpo do garoto ao cosmo e ao nível de poder que um semideus tinha.

Cinco anos depois, Oneiros desceria definivamente a Terra. Com o passar dos anos, o garoto Pedro pareceu ter alguma influencia na mente do oneiroi, compartilhando com ele alguns traços da sua personalidade e igualmente algumas memórias. Por um instinto quase humano, o semideus descendeu em Lisboa, onde, disfarçado de Pedro, reencontrou a mãe de Pedro, Isabel, e o pai do menino, Henrique. O pai estava no leito de morte no dia da chegada do oneiroi, mas partiu para o outro mundo feliz por ter visto o filho perdido há tanto tempo. Isabel chorou muito, tanto pela morte do marido como pela volta do filho e, após muitas perguntas – a maioria sem resposta – a rotina na casa pareceu voltar ao normal. Uma certa papelada teve de ser preparada e Pedro, agora Oneiros, herdou a companhia mercantil do pai, ganhando o seu próprio navio: “Sonho Imperial”. Como era o maior capitão da companhia, Oneiros conseguiu a desculpa perfeita para poder se deslocar livremente por toda a Europa e mais, conseguiu um meio de não ficar preso na casa do seu hospedeiro, ao lado de uma mãe chorona. O ano era 1548, o fim da trégua entre Atena e Hades... e também marcaria o ingresso de uma terceira facção, a facção do oneiroi dos sonhos, na batalha. Munido de uma frota de navios mercantis, Oneiros faria seus ideais chegarem em todos os deuses menores, em todos os espíritos esquecidos... Faria mais, muito mais. Nessa guerra Santa, nem Hades nem Atena venceriam.


Teste Narrativo

Oneiros é uma deidade divida em quatro: sua alma foi rasgada pelo seu pai, Hypnos, e usada para criar três entidades: Morpheus, Phantasos e Icelos. O cosmo dos três semideuses provém da energia do oneiroi e isso pode ser notado quando a cosmo-energia de Oneiros torna-se visível. Esse poder místico é capaz de se manifestar de maneiras diferentes: graças à súbita separação de sua alma, o cosmo da deidade tornou-se um pouco instável e, ao invés de se manifestar como um só, se manifesta separadamente como três energias diferentes. Convém chamá-las de aspectos, os quais Oneiros possui em número três: um aspecto (ou cosmo) que lembra Morpheus dos Sonhos dos Heróis; outro que lembra Phantasos das Ilusões e um último que lembra Icelos dos Pesadelos. Vale lembrar que o semideus possui um cosmo único, que passa a se manifestar uma vez que todas as almas roubadas sejam recuperadas.

O Aspecto de Morpheus é uma energia escura: uma penumbra toma conta da região em torno do oneiroi, como se o sol estivesse terminando de se pôr. Aqui e ali aparecem ilusões, algumas na forma de imagens congeladas, outras na forma de pessoas que conversam e, às vezes, até lutam. São sonhos e lembranças dos heróis gregos que já morreram. Gitos de guerra, vanguardas de batalha, exércitos inteiros, tudo pode ser visto como num cinema mudo. È um verdadeiro espetáculo da história humana. Esse aspecto costuma manifestar-se na maioria das vezes, quando o semideus está calmo.

O Aspecto de Icelos é o pior de todos. A energia escura manifesta-se de tal maneira que a penumbra criada pelo cosmo usual é tomada por uma escuridão completa. Nas sombras, olhos vermelhos e dentes de prata brilham na escuridão, mostrando uma verdadeira ferocidade por parte das sombras. As únicas fontes de luz nesse mundo obscuro são as cosmo-energias dos envolvidos. Memórias de mortes com tortura permeiam o cenário: escravos negros morrendo na mão de seus senhores, servos gregos e romanos sendo queimados vivos, contorcendo-se enquanto seus corpos se carbonizam ou quando a roda da morte os destroça em uma ladeira, uma verdadeira tortura mental para os desavisados. Esse aspecto costuma manifestar-se durante os períodos de fúria do oneiroi.

O Aspecto de Phantasos é o melhor retrato da loucura. Não há nenhuma escuridão nesse cosmo, mas talvez um excesso de luminosidade. A área ao redor do cosmo parece ficar meio distorcida, tomada por objetos surreais que surgem da mente dos indivíduos que assistem ao cosmo. O chão ondula, o vento sopra e forma tornados imaginários, as árvores trocam palavras silenciosas de baixo da terra e os animais vestem-se como homens. Garfos, pratos e até paredes ganham traços humanóides: às vezes, de corpo todo, quando não, apenas pedaços de corpos humanos: braços, pernas, ouvidos e até mesmo rostos inteiros. Não há aqui sonho, apenas o emergir do subconsciente não só humano, mas também divino: a manifestação daquilo que poderia ter sido, mas que não foi.

Quando as almas estão todas juntas, os três cosmos parecem se tornar um. As imagens começam a aparecer simultaneamente, misturando-se. Uma prova visível da confusão que é a energia do deus dos sonhos.


Sensação: É difícil definir o que sentir diante da cosmo-energia de Oneiros. A carapaça de almas que envolve sua essência impede que sua energia propriamente dita seja sentida pelos inimigos e aliados, causando a falsa impressão de que o hospedeiro do semideus é, de fato, apenas um humano normal, mas, apesar da energia cósmica ser aparentemente ausente, os seus efeitos são sentidos por aqueles próximos. Com o cosmo instável e dividido em três frentes – os aspectos de Morpheus, Icelos e Phantasos – é possível que, de um minuto para outro, as sensações causadas por essa energia mudem completamente. A mais comum das sensações é a sonolência causada pelo aspecto de Morpheus, a impressão de que alguém está puxando o indivíduo para o chão, forçando-o a se deitar e se entregar aos braços do semideus dos sonhos dos heróis. Os sonhos que se revelam às vezes trocam palavras e sons com os espectadores, criando uma sensação de realidade quase indubitável. A súbita mudança de humnor do oneiroi pode mudar completamente essa sensação: ao invés de sono, o medo começa a tomar conta do indivíduo, um medo inexplicável e aparentemente sem nenhum fundamento: até respirar parece perigoso diante do cosmo de Oneiros. Algumas pessoas podem sofrer com a idéia de abandono e desolamento, além da falta de esperança que acomete aqueles que atravessam os portões do Hades. Sons de ossos se quebrando e animais rosnando acompanham as sombras e imagens que surgem nessa manifestação. Por último, o aspecto das Ilusões de Phantasos causa dúvida e ansiedade nos presentes, forçando suas mentes a questionarem sobre a vida como ela é e induzindo-o ao surreal, ao estado de loucura. Tudo, até o que não deveria, parece mais humano, reproduzindo sons do dia-a-dia dos mesmos, sejam de animais, vozes humanas ou sons de ofícios.


Motivação: Algumas coisas motivam a cosmo-energia de Oneiros. Antigamente, sua própria vontade inflamava sua cosmo-energia, mas agora, unido a um hospedeiro humano, sofre com a interferência dos sentimentos terrenos, possuindo sensações ou locais que o deixam mais a vontade para manifestar seu poder. Quanto aos locais, pode-se dizer que o mar é um deles. Seu hospedeiro foi criado para ser um mercador, um mestre da navegação e, durante anos, ele conviveu com os oceanos, considerando-os sua segunda casa. Quando luta perto do mar, sobre este ou em áreas que lembrem o mar, o semideus sente mais facilidade em excitar o seu cosmo, inflamando-o com mais rapidez e facilidade por lutar em um ambiente agradável. Não só isso: o semideus habitou-se com os sentimentos e hormônios humanos. Quando luta, seu coração – antes indiferente ao calor da batalha – bate mas rápido, a adrenalina vai tomando conta do corpo e, portanto, mais o seu cosmo consegue brilhar: pode-se dizer que o oneiroi ganhou um certo amor pelo calor da batalha, alias, talvez seja mais certo dizer que talvez tenha ganho um amor por ter sua vida correndo perigo.

Mas no âmago de seu ser, o oneiroi ainda teme o que lhe é superior. Os deuses, sim. Quando está próximo uma deidade superior, seu cosmo demonstra dificuldades em se manifestar. Quando luta em ambientes que contrastam muito com o oceano, desertos e montanhas (que não permitam a visualização do mar), por exemplo, seu cosmo brilha com mais lentidão, demorando-se no caminho até o ápice. Ambientes simples, como depressões e planícies, não incomodam o semideus dos sonhos.


Última edição por patrick.nasc em 01/08/12, 06:06 pm, editado 12 vez(es)
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30/07/12, 05:37 pm
Ferris / Bushinkōriken
Complete todos os campos falta quase tudo...

Nomes devem ser do personagem patricke [[ isso não se parece com um nome...
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30/07/12, 06:51 pm
Ferris / Bushinkōriken
Se quer ser um deus melhore bem a ficha, pois ficha de deuses precisa de 30 linhas de texto narrativo e história.

Técnicas que você criou copiam coisas do anime.

Você é um recém nascido? '-'

Coloque uma data inferior...

Melhore o português da ficha...
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30/07/12, 07:17 pm
Ferris / Bushinkōriken
Copiar a minha ficha? quer advertência por plágio? '-'
Deus Oneiros
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Oneiros/Patrick
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Deus Oneiros
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30/07/12, 07:33 pm
Oneiros/Patrick
deu o é minha história e meu test narrativo a gora não reclama
Ferris / Bushinkōriken
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30/07/12, 07:48 pm
Ferris / Bushinkōriken
Teste narrativo e história oks...

porém as técnicas e o resto acima disso ainda está ruim arrume essas partes...

Data de nascimento ainda errado pelo que já falei com essa idade você é um recém nascido.

Melhore a aparência e psicológico com frases bem construídas, letra maiúscula e ponto final, para além de poder melhorar um pouco isso.

As técnicas estam simples demais e têm nomes parecidos aos do anime lembro de nomes com esse nome de técnicas do anime, faça novas técnicas...
Deus Oneiros
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Oneiros/Patrick
Oneiros/Patrick
Deus Oneiros
Deus Oneiros

Ficha de Patrick de oneiro  Empty Re: Ficha de Patrick de oneiro

30/07/12, 08:24 pm
Oneiros/Patrick
deu arrumei deyar
Ferris / Bushinkōriken
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30/07/12, 08:28 pm
Ferris / Bushinkōriken
Ainda estão mal a aparência e as técnicas muito mal descritas descreva melhor e arrume erros ortográficos e coisas do tipo, começar frases com letra pequena é tenso.
Deus Oneiros
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Oneiros/Patrick
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Deus Oneiros
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30/07/12, 08:45 pm
Oneiros/Patrick
deu
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30/07/12, 09:05 pm
Ferris / Bushinkōriken
Ainda não têm português coerente...

Elemento fogo e cria técnica de escuridão? '-'
[ADM] Satochi de Quimera
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01/08/12, 06:04 pm
[ADM] Satochi de Quimera
Aceito, estarei mudando o seu elemento para trevas
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